POR QUE SOU CRISTÃO - JOHN STOTT


Esta semana efetuei a leitura de um livro, que há tempos estava entusiasmado para ler. 'Por que sou Cristão’, lançado pela Editora Ultimato, de autoria do pastor, teólogo e escritor britânico John Stott. Indicado pela revista Time como uma das personalidades mais influentes do mundo. Stott,  que faleceu em julho 2011, foi autor de mais de 40 livros que tratam dos mais diversos assuntos.
Por que sou cristão? Sem sombra de dúvida é um indagação extremamente pertinente em nossa atualidade. Vivemos uma crise na igreja evangélica brasileira/mundial, onde há abundância de evangelhos e novas interpretações têm descaracterizado e manchado a bandeira do verdadeiro evangelho, trazendo confusão aos cristãos de nosso tempo, pois, como vou saber por que sou cristão? Se nem sei ao certo se as minhas convicções e se a minha teologia é bíblica? Essa sem dúvida é uma reflexão, que ao menos para mim tornou-se inevitável, já nas primeiras páginas do livro.
Quem nunca foi abordado por alguém que questionou a sua fé e suas convicções? Situação cada vez mais comum, nesses tempos de volumoso secularismo, em que vivemos. Para muitos, dizer-se cristão é um atentado à inteligência e um profundo desrespeito à ciência e a lógica, e que toda ideologia religiosa é um atraso à sociedade humana. Essa linha de pensamento se coaduna muito bem com o defendido pelo o matemático e filósofo britânico Bertrand Russell, que afirmava que todas as religiões do mundo são inverídicas e danosas.¹  Seguindo essa linha de pensamento, Russell apresentou em Março de 1927 uma palestra pública no sul de Londres intitulada ‘‘Por que não sou cristão”, que logrou um estrondoso sucesso na época, dada a sua conhecida eloquência e domínio sobre a argumentação que usou. Já no ano de 1957, essa palestra veio a ser publicada em um livro, contendo uma coletânea de seus escritos, naturalmente intitulada de ‘Por que não sou cristão?” ²   
Como é facilmente perceptível durante a leitura, John Stott (apesar do título), não busca refutar as ideias lançadas por Russell, ponto a ponto. A meu ver, a maior motivação para a escrita do livro, foi além de uma simples batalha argumentativa, concentrando-se (agora parafraseando o autor), numa defesa necessária em prol do Cristianismo, que Bertrand Russell nem se quer levou em consideração.
Quanto à leitura, a obra é fácil de ler, é leve e extremamente participativa. Stott enumera o livro em sete pequenos capítulos, onde em cada um desses, expõe dispondo das mais diversas ferramentas argumentativas, as razões pelas quais ele se diz cristão e mais que isso, discípulo de Cristo. A cada página, temos nossas motivações postas em ‘check’. Perguntas como: Por que tenho sido cristão? Quais as minhas convicções? Que mudança Cristo tem feito em meu viver? São freqüentes durante a leitura.
As razões apresentadas, a veracidade das situações que me fizeram chegar-se até o Senhor, relacionar-se com Ele e o mais importante, o desfrutar da paz, da liberdade, da completude e da inigualável Salvação, a nós apenas possível por causa de Jesus Cristo, são elucidadas ao longo do livro, e o mais importante, de forma fiel às Escrituras. Por fim, refletir sobre o porquê ser de Cristo e como devo cultivar o meu relacionamento com Ele, são legados que trarei para a vida, após a leitura desse maravilhoso título. Sem dúvidas, indico prontamente a você a leitura deste clássico da literatura cristã!

Até a próxima semana!

Em Cristo,

Carlos Magno.


NOTAS
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1. RUSSEKLL, Bertrand. Why I Am Not a Chistian. Ed. Paul Edwards.
George Allen & Unwin, 1957. (Página 11)

2. RUSSEKLL, Bertrand. Why I Am Not a Chistian. Ed. Paul Edwards.
George Allen & Unwin, 1957.









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